Ironicamente, a terra de Francisco legaliza o aborto.
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Congresso da Nação Argentina - Foto: Wikipédia |
O Senado da Argentina aprovou, na madrugada desta quarta-feira (30/12), após 12 horas de debate, o projeto de lei de autoria do presidente Alberto Fernández para legalizar o aborto no país.
Foram 38 votos a favor da legalização, 29 contra e uma abstenção.
Apesar da Argentina ser um país de maioria católica e ter entre seus filhos mais ilustres, o Papa Francisco, que sempre foi contra o aborto; não influenciaram a votação do senado, que obteve a maioria dos votos a favor da legalização do aborto.
O texto aprovado estabelece que as mulheres têm direito a interromper voluntariamente a gravidez até a 14ª semana de gestação. Após este período, o aborto será permitido apenas em casos de risco de vida para a gestante ou quando a concepção é fruto de um estupro.
Com a aprovação da lei na Argentina, o país passa a ser a 67º nação a legalizar a interrupção da gravidez, segundo dados da ONG Center of Reproductive Rights (CRR).
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